domingo, 29 de novembro de 2009

Dádivas da internet

Em Vitória, somos provincianos... Na internet, somos globais.
Pela internet, assisto à vanguarda, leio a vanguarda, vejo a produção da vanguarda... sem nunca ter visto o rosto de quem está na vanguarda. Enfim, pela internet, dá pra ser vanguarda em Vitória.
Só ter muita boa vontade, já que praticamente não temos arquitetos preocupados com isso aqui.
De Vitória só conheço dois, talvez um pouco mais se contabilizarmos alguns estudantes...


Alguém afim de participar de concurso??? Me sinto chato de tanto chamar. Fazer o que? Participar sozinho até consegui arruma um(a) doido(a) que queira experimentar vanguarda.

Qual a vanguarda de hoje?
Ao meu ver, tem alguns principios.
1. Elementos de arquitetura com funções (less is more sobre outra ótica - tetos rampas, paredes apropriáveis,etc.)
2. Forma função-estrutura - a exemplo dos ótimos arquitetos que existiram ao longo da história, temos grandes arquitetos hoje usando a estrutura de forma genial e incrivelmente funcional e bela.
3. Qualificação do urbano pela arquitetura. Mil exemplos.
4. Transparente, opaco, verde, branco, sutil, sublime... os materiais em próu da formação de uma imagem inacreditável, inusitada, simples e/ou complexa. Novo emprego e entendimento de material/fachada.

Bom, Le Corbusier disse que era importante enxergar o espírito de sua época. Concordo com ele.

Abraço.

Hugo.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Frases

Arquitetura é um quebra-cabeça que a gente mesmo cria e monta.
Pensei isso enquanto fazia PA.
Arquitetura é um texto:
Algumas são como poesia. Oscar, Herzorg e De Meuron;
Outras são como artigos cientificos - feito através de método, bem feitas, mas sem a inspiração do poeta. Algumas do Richard Rogers.
Outras sao como livros: inspiração, transpiração e muita técnica. As do Lelé e do Piano pra mim são alguns exemplos... pra vc entender vc tem que conhecer vários capítulos de técnica e da arte.
Outra são como textos escritos sem inspirção nem a devida técnica. Prefiro não citar exemplos.
Outros são discursos sem embasamento, e acabam por manchar a cidade. Infelizmente, esse tipo de texto se encontra nas grandes imobiliárias que proliferam arranha-céus a beira-mar e conjuntos planta-fachada. Seus arquitetos não fazem maquetes nem croquis.
Eu quero ser poeta, ou escrever livros com minhas obras.

Hugo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Starsystem ou New- masters system?

Acho um injustiça chama os Pritzker Prize ou arquitetos renoamdos de Starsystem. Afinal, são grande vencedores de concursos, e trouxeram e suamaioria pensamenos novo a arquitetura. Pensamentos fortes e relevantes, caso contrário não construíriam nada. O termo parece depreciativo, mas os que estão ali enquadrados mereem muita honra. Koolhaas, em reente entrevista CNN (http://www.archdaily.com/26724/rem-koolhaas-on-cnn-the-end-of-the-star-architect/) disse acerca desse termo. Ele foi listado entre as 100 pessoas mais influentes da atualidade, com motivos. Seus pensamentos complexos fazem gente rever alguns conceitos, e demonstra o peso conceitual da arquitetura Dutch.
A contemporaneidade apresenta um vasto repertório, e só sobrevive em honra quem não se deixa levar ao arbitrario. As formas complexas tem um porquê. Quando não, são desprezadas pelas criticas. Koolhaas, Einseman, H&DM, Piano, Foster, ZH, Rogers... e alguns outros grandes não listados, certamente tem um conceito amplo envolveno cada uma de suas obras primas. O fato de serem chamados de starsystem está mais ligado a cultura midiatica do que pelo seus "fazer" arquitetura. Futuramente, serão reconhecidos como Wright, Corbusier e Mies. Não todos, mas alguns certamente. Entre esses, pra mim, temos o Piano, o H&DM, Nouveal, Koolhaas e o Foster. Cada projeto uma abordagem primorosa da arquitetura.
Tenho para mim como grandes mestres esses do starsystem.
Hugo.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Estrutura + design







Sistemas Estruturais!

Um prédio treliçado, com um design diferenciado, achado de uma forma simples e muito interessante: encontro de treliças perpendiculares entre si (circulado em vermelho). Isso resume todo o sistema estrutural e design volumétrico do Hearst Tower, em Manhatan, do Norman Foster.
Barbaridade.
Como ele mesmo diz, arquitetura que não contribui com a tecnologia é antiética.
Abraço,

Hugo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Herman Hertzberger




Esse camarada é bom. Um dos pontas da arquitetura holandesa, que no livro "Lições de Arquitetura" nos dá uma aula sobre o fazer arquitetura - as idéias dos outros podem e devem ser apropriadas, pois as situações se repetem, e boas soluções são sempre bem-vindas, não importa o cérebro donde elas foram geradas, são soluções e ponto final. O livro é recheado de boas idéias, e ele ilustra como ele utilizou cada conceito, cada inspiração em seus próprios projetos - destaque para escola Apolo e o Centro Baheer.
Esse fazer arquitetura não é para qualquer um, ele requer estudo e aprofundamento analítico. E isso não vem ocorrendo em nossas universidades, infelizmente, e talvez venha daí a desvalorização da profissão arquiteto, pois não forma-se arquitetos que gozem do conhecimento obtido nos milhares de anos que nossa profissão desenvolveu.
Assim como uma máquina boa e funcional,como ipod ou o iphone, é uma sedimentação de conhecimentos da humanidade, a boa arquitetura não foge dessa lógica. O arquiteto possui um produto a ser feito, um produto que vem sendo feito a milhares de anos, o abrigo ou a urbe. Desconhecendo outras referências, repetirá erros outrora já solucionados ou não usará soluções extraordinárias para problemas semelhantes. Parece óbvio, mas é algo crítico.
Segue o conselho desse livro, Lições de Arquitetura, muito bom. É dele!Adicionar imagem

O site do escritório dele é: http://www.hertzberger.nl/